Five Night’s at Freddys 4

   Vimos até agora 3 jogos do FNAF, que nos colocam no papel de um vigia noturno de restaurantes e parques de diversão, com animatrônicos correndo atrás da gente. Chegamos ao ponto de saber um pouquinho mais sobre o assassino, o homem de roxo, que acabou se machucando gravemente – para alguns ele morre – ao entrar na fantasia de Spring Bonnie, e assim ele se torna o Spring Trap. 

   Também chega-se a conclusão de que os animatrônicos estariam, de alguma forma, ligados á alma de cada criança assassinada. 

  Contudo, existe muita coisa que ainda não foi explicado. Por quê o assassino queria matar essa crianças? Quem era ele para ter acesso á pizzaria e suas fantasias? E qual é a identidade de cada criança?

   Pois bem, alguns pensaram que o final do terceiro jogo não iria permitir a continuação dessa história, porque na linha do tempo ele se passa por último 30 anos após o primeiro jogo. Ou seja, tudo queimou e o Spring Trap estava á solta. 

  O quarto jogo vem com muitas mudanças e novidades na história que deixou os teoristas de boca cheia. 

  Vamos entender o por quê.

 

 

 

   Diferente dos anteriores, no quarto jogo você não está em um restaurante ou parque de diversões. Na verdade, ao que tudo indica, somos uma criança. 

  O cenário é um quarto infantil, até temos uns bonecos do Freddy em cima da cama. Porém, essa criança está tendo algum tipo de pesadelo com os seus bonecos favoritos.

  Voltamos á termos que cuidar de diferentes animatrônicos vindo nos atacar. E para piorar tudo, o nível de dificuldade do jogo é maior. Dessa vez não temos câmera nem dutos de ventilação para nos preocupar, e sim portas. 

  Temos duas portas, uma á esquerda e outra á direita, que dão acesso ao corredor da casa. E também temos na nossa frente a porta do armário, onde o Foxy nightmare se esconde. Para poder se livrar dos animatrônicos é essencial escutá-los para saber o que fazer.

   Em alguns casos devemos apenas fechar a porta, em outras devemos lançar a luz da lanterna no corredor para afugentá-los. Dependendo da situação, fazer nada é a melhor opção. 

   Como se não fosse o bastante, ainda devemos nos preocupar com os bichinhos estão na nossa cama, atrás de nós. Pequenos Freddy’s nightmares fogem quando recebem a luz da lanterna.

   O jogo é intenso e requer muita atenção do jogador. É essencial que nos corredores tenha de ouvir algo, desde respirações até os bichinhos entrando no quarto. 

  E como esperado, á cada noite que é avançado, um minijogo estilo watari surge. Mas ele vai ser bem diferente, e logo vocês irão saber o porquê. 

   Também contando com um minigame em que estamos no corredor e no fundo, sentado em uma cadeira, há um Freddy de plush – pequenininho e inofensivo haha. O objetivo do jogo é fazer ele sentar no “x” marcado no chão. Para isso você irá piscar a luz da lanterna.

   Entretanto, ele pode fugir pelas portas laterais ou permanecer sentado na cadeira durante todo o jogo. Caso o tempo acabe, você toma um jumpscare. Caso ganhe, na noite seguinte você inicia o jogo ás 2h da manhã (se não me engano). 

 

 

  Basicamente no jogo controlados uma criança que passa a maior parte do tempo chorando. Ao que tudo indica ele é bem novinho e medroso. Porém o que chama atenção é que em seu quarto há bonecos dos animatrônicos principais: Freddy, Chica, Bonnie e Foxy, que estranhamente está sem a cabeça. 

  Também temos um Golden Freddy que parece conversar com a criança e a vigiar constantemente. 

   A cada noite que passamos e jogamos o minigame, em seu inicio aparece uma contagem regressiva para alguma festa. Na primeira vez que jogamos, a criança foi trancada em seu quarto, quem conversa com ela é a pelúcia do Golden Freddy.

   Na segunda o quarto está destrancando e a pelúcia logo avisa que alguém (se referindo á “ele”) está escondido dentro do quarto. Controlamos a criança para sair do quarto, e podemos ir até um quarto todo rosa que contém uma Meangle (versão feminina do Foxy) destruída, e também á sala onde um garoto um pouco mais velho aparece atrás da televisão usando a cabeça do Foxy.

  Na terceira, a criança está trancada dentro do restaurante FazBear onde aparentemente tenha sido obra do garoto que havia lhe assustado. A criança está debaixo da mesa chorando e o Golden Freddy a estimula a sair, que está perto.

  Contudo, um funcionário usando a fantasia de Freddy aparece, a criança fica assustada e não consegue sair. O Golden Freddy torna a falar com a criança dizendo para ela agir rapidamente pois sabia o que poderia acontecer caso fosse pega. Assim sendo, a criança parte para o outro lado se deparando com a sombra de dois animatrônicos que estão no palco.

   Desesperada, a criança deita no chão e chora.

  Na quarta a criança está novamente debaixo da mesa chorando, Golden Freddy fala com ela a pedindo para sair. Quando a criança vai para a esquerda, ele o alerta questionando “você não se lembra do que viu antes?”. Assim devemos seguir para a direita onde, finalmente, conseguimos sair do restaurante.

   No lado de fora encontramos uma criança que segura um boneco do Spring Bonnie. Conversamos com a criança e seguimos o caminho encontrando outra criança e assim segue-se.

   Durante todo o caminho, Golden Freddy está escondido (não tão escondido assim) te vigiando. 

   A última criança que conversamos está segurando um balão, e ela nos revela que todas as crianças estão ansiosas para ir na festa, e até nos pergunta se também estávamos. Porém ele logo em seguida revela que a festa de aniversário é da criança que controlamos.

   Finalizado o último diálogo podemos retornar para casa, indo direto para a sala. Se ficar parado em frente á TV, conseguimos ver algo como “Fredbear & Friends”. Não se sabe se era um desenho animado ou alguma propaganda, porém sabemos que era famoso pois haviam bonecos á serem vendidos (uma das crianças que conversamos tinha tais bonecos).

   O que chama a atenção é o ano que aparece debaixo do título da propaganda, 1983. 

  Quando retornarmos para o quarto da criança, o garoto com a cabeça de Foxy surge debaixo da cama dando um susto, assim a criança deita no chão e chora.

   Na quinta, a criança está trancada no que parece ser um depósito repleto de fantasias de animatrônicos. Ela está completamente desesperada pedindo para sair.

   Na sexta é o dia D, aniversário do menino chorão. Ele se encontra de joelho perto do irmão mais velho (o que usa a cabeça do Foxy e tem assustado ele anteriormente) e mais outros 3 garotos que também usam máscaras dos animatrônicos. 

   Eles tiram sarro da criança falando o quão medrosa ela é, e acabam tendo a “brilhante” ideia de fazê-la reatar a amizade com o Freddy com um beijo. Os quatro marmanjo pega a criança e a leva até o palco, colocando a cabeça dela na boca do Freddy – que estava apresentando alguma música. 

   Já imaginam o que aconteceu, certo?

 

 

   Pois é, o animatrônico morde a cabeça da criança. 

  Depois desse minijogo desbloqueamos a sexta noite, que coincidentemente tem apenas a versão nightmare do Freddy. 

   Após essa noite, desbloqueia mais uma cena do minijogo. A criança aparece junto com os brinquedos animatrônicos, e uma diálogo se abre. O primeiro é de alguém pedindo desculpas e perguntando se podia ouvi-lo, o que tudo indica ser o irmão mais velho do menino chorão.

   Logo em seguida, é Golden Freddy que conversa com o menino dizendo que ele está quebrado e que ele irá “colocá-lo” de volta. Á cada frase que o Golden Freddy diz, um bichinho animatrônico vai sumindo. 

   Então, desbloqueia a sétima noite.

   A última cena que temos é de uma maleta trancada, dizendo que certas coisas deveriam ser esquecidas, pelo menos por ora.

 

 

 

   Algumas pessoas falam sobre essa ser a famigerada mordida de 87, por conta da tragédia com a criança. De fato, sabemos que ela ficou inconsciente, talvez em coma, pois no cenário aparece no criado alguns frascos de medicamentos, uma bolsa de soro e flores.

   O que também corrobora com a situação, é a de quando a criança está com as pelúcias e seu irmão pergunta se pode ouvi-lo. Durante todo o minijogo os diálogos foram diferenciados por cor, o que facilitou essa ligação. Por conta da fala, dá-se a entender que a criança está inconsciente.

   Sobre o medo que a criança tinha dos animatrônicos é por conta do que ela viu acontecer nos bastidores do restaurante. Ela teria visto uma sombra vestir um funcionário com a fantasia, o que poderia facilmente ter gerado mau entendidos. 

   A questão da sombra é o que mais chama a atenção, pois ela é representada pela cor roxa. A partir daí os teoristas pensaram que o homem de roxo, que teria usado uma fantasia e sabia sobre a safe room poderia ser um funcionário do restaurante.

   Outro fator bastante interessante é que uma das crianças que conversamos depois de sair do restaurante fala sobre rumores de crianças sendo mortas e colocadas dentro dos animatrônicos. 

   Os animatrônicos em sua forma nightmare retratam a memória que a criança teria dos bonecos que uma vez amou. Eles são assustadores de propósito, para causar esse sentimento por se remeter á um pesadelo que a criança estaria vivenciando em sua inconsciência. 

 

 

   Ao que tudo indicava, o quarto jogo era para ser o último. Scott teria imaginado que fora o suficiente para que os jogadores entendessem a história do universo FNAF.

  Só que não foi bem assim. Apesar de muitas pessoas terem encontrado o fatídico dia em que a mordida ocorreu, e até mesmo encontrado um motivo para o início dos assassinatos.

  Mesmo assim, não se sabia ao certo quem seria o assassino, até então as pessoas apontavam para o phone guy. 

   Uma coisa que gerou confusão foi a data em que a mordida se passa. Na televisão aparece 1983, e no primeiro jogo sabemos que houve uma mordida em 1987. Então… em que ano estamos? Os teoristas ficaram bem divididos em suas explicações, alguns dizem que o ano é 83, e que a de 87 pode ter sido algum outro acidente.

   Já outros falam que o programa que passa na tv é um desenho animado antigo, que estreou em 83 e permanece até 87 na programação.

   O que aconteceu mesmo é que deixou as pessoas mais confusas ainda. E ainda mais, deu-se a entender que houveram muitas coisas que os jogadores não descobriram. 

  Para poder explicar melhor o jogo, a franquia precisava continuar.